Última atualização em 23 de junho de 2021 12h29 por
Com dois eventos internacionais de surfe, o Equador se prepara para sua estreia na World Surf League. Montañita e Salinas, duas praias icônicas do Equador, se preparam para sediar o campeonato Qualifying Series QS1000 pela primeira vez desde que a ASP mudou seu nome para WSL em 2014. De 16 a 20 de junho, o "WSL Montañita Corona Open" será realizado na divisão olímpica de shortboard e, consecutivamente, a segunda parada, de 23 a 27 de junho, o "WSL Salinas Corona Open" na praia do resort FAE. Esses dois torneios abertos QS1000 serão os únicos eventos de preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020+1, onde a disciplina de surfe fará sua estreia. Surfistas do Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia, Panamá, Costa Rica, EUA, Porto Rico e Equador participarão dos dois campeonatos profissionais consecutivos da WSL, que concedem pontos para os rankings regionais e mundiais, para se classificar para os eventos da divisão mais alta do WCT.
Vamos analisar os concorrentes para este Corona Salinas Open válido no Equador:
Marco Giorgi: O uruguaio foi eliminado na rodada de 64 surfistas em Montañita, Equador, no circuito regional da World Surf League. O uruguaio busca pontos nestas etapas regionais da WSL South America, que o colocarão no Challenger Series, eventos que, pela sua pontuação, são o caminho para realizar o sonho de chegar ao Championship Tour, e é por isso que ele buscará somar o maior número de pontos neste torneio.
Lucca Mesinas: Começou sua campanha para garantir o título derrotando Samuel Pupo com duas notas de 7,00. A semifinal contra Marcos Correa foi uma verdadeira batalha de gigantes, na qual ambos fizeram jogadas significativas e obtiveram excelentes pontuações. O peruano venceu com a maior pontuação do campeonato, 17,15 pontos, somando 8,65 e 8,50 pontos, contra 15,90, 8,50 e 7,40 do brasileiro, e agora buscará fazer o mesmo nesta válida pelo Corona Salinas Open.
Silvana Lima: A brasileira mostrou estar em plena forma, com atuações excepcionais nas três baterias que disputou no domingo. A primeira foi contra a jovem promessa do surfe brasileiro, Tainá Hinckel. A catarinense se esforçou bastante. Mesmo assim, a cearense é uma surfista de elite mundial que, até 2019, consagrou sua vitória com uma nota de 8,25 na última onda. Portanto, no Corona Salinas Open, ela buscará manter o bom momento.
Dominic Barona: O surfista permanece na porta de entrada para o top 5 do ranking da WSL América Latina, que será indicado para disputar vagas na elite da World Surf League nas etapas do Challenger Series. Ele teria garantido sua classificação se vencesse o Corona Open Montañita Surf City em sua praia natal. Ainda assim, ele se aproximou do G-5 com um terceiro lugar no evento e pode confirmar sua classificação na próxima etapa em Salinas.